sábado, 28 de abril de 2012

A reportagem

A  reportagem é um gênero de texto jornalístico que transmite uma informação por meio da televisão, rádio, revista.

objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem.

Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerências. Além de saber utilizar a entonação que dá vida às palavras, uma vez que representa na fala os sinais de pontuação!

Se impressa, a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente! Por essas questões, a subjetividade está mais presente nesse tipo de reportagem do que no outro, apontado acima!

Atualmente, com o desenvolvimento dos softwares, os repórteres têm mais recursos visuais e gráficos disponíveis, o que chama a atenção para a notícia.

Em meio aos fatos presenciados e que deverão ser transmitidos, cada repórter tem seu estilo próprio de conduzir ou de narrar os acontecimentos. Por isso, a reportagem pode ser a mesma, mas a maneira como é comunicada é diferente de um profissional para outro! Para o leitor ou telespectador é ótimo, pois ele poderá optar, por exemplo, por um jornal falado no qual se identifique com o tipo de linguagem!

Qual a diferença entre notícia e reportagem? A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e aponta as razões e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigações, tece comentários, levanta questões, discute, argumenta.

A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.

Lead: pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

O jornal e a notícia

Todo jornal impresso ou televisionado é recheado de notícias, as quais fazem parte do nosso cotidiano e são importantes para nos mantermos atualizados!

Mas o que vem a ser uma notícia? O que ela precisa ter? Como é feita?

Você tem curiosidade em saber: então, vamos lá!

Notícia é um substantivo feminino e tem significado de informação, conhecimento, notificação. No âmbito da imprensa quer dizer o resumo de um acontecimento ou de um assunto!

Portanto, um resumo não pode conter muitas linhas! A notícia deve comunicar o fato e não traçar argumentos sobre ele.

O noticiário na TV ou a notícia no jornal deve responder algumas questões, como: 1. qual é o acontecimento; 2. Onde ele ocorreu: em que cidade, estado, país?; 3. Quando aconteceu: que dia, mês, ano?; 4. Por que aconteceu: o que está por trás? e 5. Quais foram as possíveis consequências?.

A notícia é composta de duas partes: a manchete e o texto.

Manchete: resume a notícia em poucas linhas (2 a 3) e tem o objetivo de atrair o leitor para ler o texto.

Texto: os fatos narrados do acontecimento em questão.

Deste modo, quem escreve notícias deve ser um bom escritor, pois as palavras devem ter combinações tais que atraiam leitores e telespectadores!

Você sabe o que é um redator? Quando um jornal televisivo acaba, pode prestar atenção, os nomes dos redatores são apresentados!

No jornal falado, a presença de redatores, locutores e sonoplastas é muito importante!

Os redatores são responsáveis por observar os fatos do dia, selecioná-los e redigir as notícias sobre eles!
Os locutores são os apresentadores de tais notícias e os sonoplastas os que dirigem o fundo musical, como por exemplo: a música de abertura do jornal.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ler faz bem!

Ler Faz Bem - episódio 1 - vlog de @giorgio_bros #aos9 sobre literatura infantil (por @samegui)

Primeiro episódio da série criada por @giorgio_bros, do blog @verparacrescer, que vai sugerir livros infanto-juvenis divertidos para as famílias descobrirem "porque uma criança deve ler"



domingo, 15 de abril de 2012

O incrível poder das Histórias em Quadrinhos



Mais do que um divertido passatempo, elas são um valioso instrumento para despertar o gosto pela leitura


O cineasta Federico Fellini lia. O filósofo Umberto Eco é ávido consumidor e o artista plástico Roy Lichtenstein fez uso de balões com falas em algumas de suas obras. Esses artistas declararam que a leitura das histórias em quadrinhosserviu de inspiração e influenciou seus trabalhos. Há outros exemplos de personalidades que poderiam ser citadas, mas não é o propósito deste texto listar celebridades e fãs da também chamada arte sequencial. Trata-se só de uma curiosidade, já que houve um tempo em que psicólogos e educadores chegaram a afirmar que os gibis estimulavam a preguiça mental. 

"Por muitas décadas, as histórias em quadrinhos foram vistas à margem do que se entende por leitura. Uma visão equivocada porque os quadrinhos são e sempre foram leitura igualmente válida", defende Paulo Ramos, professor da Unifesp e autor de vários livros sobre quadrinhos.

De fato, hoje não há mais dúvidas sobre o valor desse tipo de narrativa. Tanto que os quadrinhos são recomendados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e reconhecidos como uma ferramenta de alfabetização. Na visão da professora Maria Angela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC-SP, as histórias em quadrinhos acabam sendo também um instrumento no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita porque as crianças naturalmente gostam desse tipo de linguagem. "Existem crianças, inclusive, que desenvolvem a leitura com os gibis", diz ela.

Outro fator que torna os quadrinhos tão atraentes para as crianças é a ligação emocional que elas costumam desenvolver com os personagens. Um exemplo da força dessa conexão está na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, na qual Mauricio de Sousa, o pai da Turma da Mônica, aparece em décimo lugar na lista dos escritores mais admirados pelos leitores, depois de Monteiro Lobato, Jorge Amado, Machado de Assis, entre outros. 

Ainda há que se ressaltar que, para a formação de um leitor competente, capaz de usar a linguagem em diferentes contextos e situações, é preciso dar a ele acesso a variados tipos de leitura. Como explica a professora Maria José da Nóbrega, assessora da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, "cada gênero de texto desenvolve habilidades específicas, por isso é importante que a criança tenha disponível diferentes fontes de leitura, como jornal, livros, revistas e histórias em quadrinhos. A família tem um papel vital nisso"

Texto: Gisleine Carvalho - Educar para Crescer

Agora, descubra oito motivos para incentivar seu filho a ler histórias em quadrinhos. 


sábado, 14 de abril de 2012

Contos dos Irmãos Grimm


Os irmãos mais famosos de todos os tempos, os Irmãos Grimm nasceram na Alemanha entre os anos 1785 e 1786, e seus nomes muita pouca gente sabe, mas são Jacob e Wilhelm, que reuniram mais de 2600 contos, lendas e fábulas da Idade Média, e se tornaram os maiores contadores de história de todo o mundo.
Algumas pessoas dizem que os dois eram ricos e foram cair no mundo em busca de aventuras para descobrir novas histórias, mas a versão real é que os dois partiram pela Europa em uma pesquisa, onde elaboraram o dicionário alemão e os mais conhecidos contos de fadas.
É da autoria dos Irmãos Grimm, contos mundialmente famosos, que a Disney transformou em filmes. Uma controvérsia muito importante é sobre o conto de Cinderela. Contado oficialmente por Charles Perrault, o conto da princesa é de origem dos irmãos Grimm, que me 2005 tiveram os direitos da história passados para eles. Abaixo você vê os contos de fadas dos Irmãos Grimm, mais conhecidos em todo o mundo.

  • Branca de neve
  • Cinderela
  • Rapunzel
  • João e Maria
  • O ganso de Ouro
  • Os Sete Corvos
  • Os músicos de Bremmem
  • Alladin
  • A princesa e o sapo
  • Rumpelstiltskin
  • As viagens do Pequeno Polegar
  • Bela Adormecida
  • O Flautista de Hamelim

Quem conta um conto aumenta um ponto!



O conto é um texto narrativo centrado em um relato referente a um fato ou determinado acontecimento. Sendo que este pode ser real, como é o caso de uma notícia jornalística, um evento esportivo, dentre outros. Podendo também ser fictício, ou seja, algo resultante de uma invenção. No que se refere às origens, o mesmo remonta aos tempos antigos, representado pelas narrativas orais dos antigos povos nas noites de luar, passando pelos gregos e romanos, lendas orientais, parábolas bíblicas, novelas medievais italianas, pelas fábulas francesas de Esopo e La Fontaine, chegando até os livros, como hoje conhecemos.

Em meio a esta trajetória, revestiu-se de inúmeras classificações, resultando nas chamadas antologias, as quais reúnem os contos por nacionalidade: brasileiro, russo, francês e por categorias relacionadas ao gênero, denominando-se em contos maravilhosos, policiais, de amor, ficção científica, fantásticos, de terror, mistério, dentre outras classificações, tais como tradicional, moderno e contemporâneo.

Perfaz-se de todos os elementos que compõem a narrativa, ou seja, tempo, espaço, poucos personagens, foco narrativo de 1ª ou 3ª pessoa, corroborando em uma sequência de fatos que constituem o enredo, também chamado de trama.

E um dos fatores de total relevância, é que o enredo apresenta-se de forma condensada e sintética, centrado em um único conflito. Tal característica tende a criar o que chamamos de unidade de impressão, elemento que norteia toda a narrativa, criando um efeito no próprio leitor, manifestado pela admiração, espanto, medo, desconcerto, surpresa, entre outros.

Fazendo referência a toda estética textual, observaremos alguns fragmentos inerentes a uma das criações de um importante contista de nossa contemporaneidade, Dalton Trevisan: 


Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.

Fonte: Brasil Escola